Para que a coleta de dados do projeto Radis-UFMT fosse realizada, foi necessário desenvolver uma metodologia minuciosa, considerando não apenas questões de logística e mobilização, mas principalmente a integridade científica e qualidade das informações.

Este trabalho é realizado em cinco etapas:

Preparação das bases: feita a partir da recepção das bases cartográficas fornecidas pelo INCRA, com os limites e parcelamentos dos assentamentos. Esses mapas são tratados e atualizados para inclusão nos equipamentos que serão utilizados para registro dos dados na fase de coleta;

Mobilização: O trabalho de campo inicia com a visita dos Coordenadores de Campo aos líderes comunitários, agentes das prefeituras e ao próprio assentamento, para apresentação do projeto e aproximação com as famílias que participarão da coleta;

Capacitação dos Técnicos de Campo: Fase em que os técnicos contratados são capacitados para a aplicação do instrumento de coleta, bem como para operar os tablets utilizados nesta etapa, com momentos teóricos e práticos;

Coleta de dados em campo: Momento de aplicação dos questionários com as famílias de cada assentamento, bem como coleta de imagens e posições georeferenciadas que certifiquem os dados coletados.

Recepção e validação dos dados: Os dados coletados são enviados via internet para o banco de dados do RADIS/UFMT e são conferidos e validados pela equipe de geoprocessamento o Projeto.